Placard da Escola

Durante o 2º período, o grupo fixou um placard na escola divulgando o trabalho feito ao longo do ano. Neste placard destaca-se um artigo intitulado “Bactérias do solo podem melhorar a aprendizagem”, e algumas respostas a inquéritos realizados ao secundário. Para além disso, o grupo ainda organizou uma “mini-actividade” para quem voluntariamente quisesse responder à pergunta colocada no mesmo placard. A actividade baseava-se num resultado de uma amostra feita aos colchões do ginásio mas eram os alunos que deveriam adivinhar de onde provinha essa amostra. Os resultados que obtivemos nesta actividade foram os seguintes:

De onde provém a amostra?

Casas de banho - 8,12%

Colchões ginásio - 75,66%

Refeitório - 5,4%

Estojos - 8,12%

Mochilas - 2,7%

Bactérias no intestino

      Existem aproximadamente 100 triliões de bactérias no nosso intestino, representantes de 400 a 1000 espécies. Entre as mais comuns, existem as enterobactérias, como:Escherichia, Aerobacter, Serratia, Salmonela, Shigella, Proteus, Yersinia, Lactobacillus e Bifidubacterium.

    Pensa-se que algumas bactérias intestinais, como as lactobacilos e as bifidobactérias, conferem propriedades promotoras de saúde. Estudos iniciais indicam que estas bactérias boas ou “probióticas”, tal como são chamadas, podem ajudar a manter um balanço bacteriano saudável, estimulam a imunidade intestinal e previnem a colonização de organismos patogénicos, que causam distúrbios gástricos, intestinais e diarreias. De outra forma, outros estudos têm sido feitos para estudar o papel dos probióticos na prevenção de alergias, melhoria dos movimentos intestinais e na formação de certas vitaminas.

Microbiologia na nossa escola

No próximo dia 7 de Abril o nosso grupo de área de Projecto irá realizar uma palestra na sala D. João Pereira Venâncio dirigida aos alunos do 5º ano, por volta das 14 horas. Esta palestra tem como objectivo não só divulgar os resultados dos inquéritos por eles feito, mas também os resultados das amostras retiradas das suas mãos, estojos e malas. Esta actividade inserida no projecto “Microbiologia na nossa escola” tem como principal fim alertar os jovens acerca da existência de microrganismos que podem ser benéficos e que se utilizam no quotidiano mas também patogénicos e que podem colocar em risco a nossa saúde. É por isso que também será dialogado aos alunos a higiene que se deve ter em conta todos os dias, tal como o simples facto de lavar as mãos frequentemente, de maneira a assegurar uma vida saudável e duradoura.    

2.ª Saída de Campo

 

                No passado dia 3 de Março, realizámos a 2ª Saída de Campo, rumo à Faculdade de Medicina na Universidade de Coimbra. Esta visita tinha como objectivo aprofundar os nossos conhecimentos acerca da nossa área em estudo, que é a Microbiologia, mas sobretudo descobrir actividades prático-laboratoriais simples e eficazes que pudessem ser demonstradas aos alunos da nossa escola.

    Fomos então recebidas pelas 2h30m da tarde, pela Professora Teresa de que é especialista na área e que nos fez uma inicial abordagem acerca do tema, esclareceu-nos algumas dúvidas e ainda nos sugeriu actividades alusivas ao tema.

     Aqui ficam algumas das imagens que podemos adquirir :)

     

Microscópio Epifluorescente

  


Aquando a nossa visita a Lisboa, ao ITQB foi-nos mostrado um diferente tipo de microscópio, o qual não tínhamos no nosso colégio: Microscópio Epifluorescente.

Como funciona?

Algumas substâncias têm a propriedade de emitir luz quando excitadas por radiações de certos comprimentos de ondas (normalmente ultravioleta),podendo combinar-se a certas substâncias presentes nas células permitindo a localização de determinadas estruturas.A aplicação destas substâncias como corantes estão hoje, fortemente ligados com métodos imunocitoquimicos, os quais permitem localizar e quantificar o caminho percorrido de moléculas específicas dentro do tecido em questão. Por exemplo, quando se injecta no tecido animal antígeno com coloração influorescente, este ligar-se-á no órgão em questão ao seu anticorpo específico, assim o local de acção onde se localiza o  anticorpo dá para ser detectado.

A técnica usa agentes químicos que emitem luz visível que pode ser verde, laranjada ou vermelho.

Uma vantagem da microscopia de fluorescência é que podem ser aplicados a células vivas para se determinar a concentração intracelular de iões de cálcio e hidrogénio podendo ser utilizado como forma de monitoria do pH de células vivas.

Aqui ficam algumas imagens do que visualizámos na nossa saída de campo ;)

Bactérias podem causar Obesidade

            Uma nova descoberta científica revelou que a obesidade pode ser “contagiosa” e que há a influência de bactérias. Para além disso, pessoas gordas e magras possuem proporções diferentes de dois grupos básicos de microorganismos no trato gastrointestinal denominados “firmicutes” e os “bacteroidetes”. O estudo foi feito por uma equipa de pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade de Washington, (Estados Unidos).

       De acordo com os cientistas, quando os micróbios ligados à obesidade foram transplantados para uma experiência de ratos magros sem bactérias, a sua gordura corporal aumentou.

No entanto, os médicos ressaltam que essa descoberta é apenas mais um factor que contribui para o aumento de peso, sendo a maior responsável por excesso de peso o consumo de alimentos altamente calóricos somado à falta de exercício físico. 

O CORPO HUMANO E OS SEUS MICRÓBIOS - algumas curiosidades

    A pele é um lugar pouco amigável para se encontrar micróbios, pois é bastante seca. Esta tem 100 micróbios por centímetro quadrado;

    Vivem mais micróbios na tua boca do que humanos no planeta Terra.

                         Diz "Olá!" a alguns dos seres vivos que vivem no teu corpo! ;)

Curiosidade: Bactéria da diarréia veio do fundo do mar

     Os causadores de diarréia alimentar são aparentemente micróbios que vivem nas profundezas, responsáveis por úlceras no estômago.

Fig.1 Campylobacter jejuni:
do fundo do mar para o intestino humano

     O que é que as chaminés termais do fundo do oceano e o intestino humano têm em comum, fora o facto de ambos serem malcheirosos? Segundo um grupo de pesquisadores japoneses e americanos, os habitantes microscópicos dos dois lugares também são bastante parecidos - tão parecidos, aliás, que a principal bactéria causadora de diarréias em humanos pode ter "aprendido" a colonizar ambientes inóspitos no fundo do mar.


     A descoberta está na edição desta semana da revista científica americana "PNAS".   A equipa chefiada por Satoshi Nakagawa, da Agência Japonesa de Ciência e Tecnologia Marinha e Terrestre, conduziu uma análise genética de duas bactérias, a Sulfurovum e a Nitratiruptor, que são comuns nos ecossistemas bizarros e complexos das chaminés termais submarinas. Essas chaminés são fissuras no solo marinho que, aquecidas pelas camadas interiores da Terra, produzem jatos de água a altas temperaturas.


                                                               

Chaminés submarinas ainda abrigam bactérias
cujos genes teriam sido cruciais para propiciar
 virulência de patógenos

      Tais bactérias aproveitam o calor e as substâncias químicas das chaminés para sobreviver e prosperar. Já se sabia do seu parentesco com dois micróbios muito importantes - e nocivos - para a saúde humana: a Campylobacter jejuni, principal causadora da diarréia alimentar, e a Helicobacter pylori, causadora de úlceras e cânceres no estômago.


     No entanto, a análise detalhada de DNA feita por Nakagawa e os seus colegas revelou que as bactérias que afectam seres humanos compartilham uma série de genes essenciais com os microrganismos submarinos. E são esses genes que têm relação direta com uma propriedade chamada virulência - nada a ver com vírus, apesar do nome. Quanto mais virulenta uma bactéria, mais ela é capaz de causar uma doença, aumentando a sua capacidade de invadir e colonizar o corpo humano, entre outras coisas.


     Assim, as bactérias do intestino e do estômago podem ter "aprendido" a fixar-se com força num ambiente inóspito no fundo do mar antes de usar essa capacidade na invasão de hospedeiros.


Esta notícia foi retirada do site http://www.globo.com/

Sabias que a acção dos microorganismos é fundamental na Compostagem Doméstica?

     Fazer compostagem doméstica é a forma mais sustentável de reciclar e valorizar os resíduos orgânicos e pode ser realizada no próprio jardim ou quintal, com restos de alimentos e de jardim.
     A compostagem promove a decomposição de resíduos domésticos orgânicos, poupando custos ambientais e económicos de transporte e deposição desses resíduos para aterros.

     A compostagem é um processo de degradação biológica aeróbia (na presença de oxigénio) de matéria orgânica vegetal através da acção de microorganismos. O produto final tem o nome de composto, que aquando adicionado ao solo, a decomposição continua, dando posteriormente origem ao húmus.
     A compostagem doméstica não requer grandes custos de equipamento ou manutenção e pode, por isso, ser feita por qualquer pessoa e em pouco espaço (habitações, escolas, universidades, bairros, jardins). Através da compostagem, é possível reciclar, desde os restos de preparação das refeições e restos de comida, aos resíduos provenientes da manutenção do jardim, da horta ou canteiros (relva, ramos e folhas).O produto final: o composto.

     Produz o teu próprio composto e utiliza-o para fertilizar o teu jardim ou a tua horta/quintal!